Avaliação do perfil de expressão do receptor da vitamina d (VDR) frente à resposta inflamatória e progressão da placa aterosclerótica

A aterosclerose é um processo inflamatório e progressivo que ocorre no endotélio dos vasos arteriais no qual várias vias inflamatórias são ativadas, entre elas o inflamassoma, que desencadeia a morte celular por piroptose, sendo vários fatores de risco associados ao seu desenvolvimento, entre eles a...

Full description

Main Author: BORBOREMA, Maria Eduarda Bezerra de Albuquerque
Other Authors: SILVA, Jaqueline de Azevêdo
Format: masterThesis
Language: por
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2019
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33072
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Summary: A aterosclerose é um processo inflamatório e progressivo que ocorre no endotélio dos vasos arteriais no qual várias vias inflamatórias são ativadas, entre elas o inflamassoma, que desencadeia a morte celular por piroptose, sendo vários fatores de risco associados ao seu desenvolvimento, entre eles a deficiência de vitamina D. O presente estudo, do tipo experimental e analítico, avaliou a expressão dos genes do inflamassoma NLRP1, NLRC4, CASP-1 e IL-1β, e do receptor da vitamina D (VDR) objetivando o melhor entendimento dessas vias na aterosclerose e na gravidade da lesão aterosclerótica. Para isso, foi utilizado o método estatístico 2-ΔΔCT comparando a expressão em pacientes com aterosclerose (n=40) e indivíduos controle (n=20), verificando uma diferença na expressão dos genes NLRP1, NLRC4, IL-1β e VDR (+3,47, +7,06, +2,43 e -13.62 vezes, respectivamente). Quando comparado o grau da lesão encontramos que indivíduos com lesões iniciais (n=20) apresentam uma diferença de expressão dos genes NLRP1, NLRC4, IL-1β e VDR (+2,87, +6,34, +3,39 e -8,48 vezes, respectivamente), enquanto que os que apresentam lesões mais graves (n=20) apresentam uma diferença na expressão dos genes NLRP1 e NLRC4 e VDR (+2,87, +5,45 e -31.51 vezes, respectivamente). Os indivíduos com lesões mais graves expressam menos IL-1β em comparação aos que apresentam lesões iniciais (-2,81 vezes). Os nossos resultados oferecem um melhor entendimento da atuação do inflamassoma e da vitamina D na aterosclerose.