Prevalência e fatores associados à hipertensão arterial sistêmica em adultos no sertão de Pernambuco
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui relevante problema de saúde pública, responsável por milhões de mortes por ano no mundo. Apesar disso e frente à necessidade de informações para o delineamento de estratégias de promoção da saúde, pouco se conhece sobre a epidemiologia da doença em re...
Main Author: | SANTIAGO, Emerson Rogério Costa |
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Other Authors: | DINIZ, Alcides da Silva |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33233 |
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Summary: |
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui relevante problema de saúde pública, responsável por milhões de mortes por ano no mundo. Apesar disso e frente à necessidade de informações para o delineamento de estratégias de promoção da saúde, pouco se conhece sobre a epidemiologia da doença em regiões distantes dos grandes centros urbanos brasileiros. Diante disso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência e verificar os aspectos associados à HAS em adultos do Sertão de Pernambuco, Brasil. Trata-se de um estudo de delineamento transversal, com uma amostra aleatória de adultos de ambos os sexos. Foram considerados hipertensos aqueles que apresentaram pressão arterial sistólica ≥ 140 mm/Hg e/ou diastólica ≥ 90 mm/Hg, além daqueles que relataram estar em tratamento com anti-hipertensivos. Informações demográficas, socioeconômicas, comportamentais, antropométricas e de saúde e nutrição foram coletadas. Foram aplicados os testes do Qui-quadrado de Pearson, Qui-quadrado para tendência e a regressão multivariada de Poisson. No modelo final, foi considerada significância estatística quando p < 0,05. A amostra foi composta por 416 indivíduos e a prevalência de HAS foi de 27,4% (IC95% 23,2 – 32,0). No modelo final, foram identificados como preditores independentes da HAS as faixas etárias de 40 a 49 anos (RP 1,24; IC95% 1,12 – 1,36) (p = 0,000) e de 50 a 59 anos (RP 1,42; IC95% 1,31 – 1,53) (p = 0,000), classe econômica baixa (RP 1,09; IC95% 1,02 – 1,17) (p = 0,007), tabagismo (RP 1,11; IC95% 1,02 – 1,22) (p = 0,023), excesso de peso pelo índice de massa corporal (RP 1,21; IC95% 1,07 – 1,37) (p = 0,003) e adultos com tolerância à glicose diminuída/diabetes mellitus (RP 1,15; IC95% 1,03 – 1,27) (p = 0,012). A prevalência de HAS mostrou-se elevada relacionada à fatores de risco importantes, logo, são recomendáveis ações de prevenção e controle no contexto ecológico em questão e para os subgrupos mais vulneráveis. |
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