Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes)
Notosuchia são crocodilos terrestres que viveram durante o Cretáceo. A diversidade morfológica presente no grupo implica em diferentes fatores adaptativo - fisiológicos que podem ser registrados na microestrutura óssea. Foram analisados ossos longos e fragmentos costais de Notosuchia a fim de descre...
Main Author: | ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso de |
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Other Authors: | SAYÃO, Juliana Manso |
Format: | doctoralThesis |
Language: | eng |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600 |
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Summary: |
Notosuchia são crocodilos terrestres que viveram durante o Cretáceo. A diversidade morfológica presente no grupo implica em diferentes fatores adaptativo - fisiológicos que podem ser registrados na microestrutura óssea. Foram analisados ossos longos e fragmentos costais de Notosuchia a fim de descrever a osteohistologia, verificar padrões de crescimento e possíveis adaptações ecológicas. A metodologia seguiu protocolos paleohistológicos padrões. O complexo fibrolamelar está presente nos fêmures, tíbia e ulna de Stratiotosuchus maxhecthi e Baurusuchus sp. Em Pissarrachampsa sera a matriz é paralela-fibrosa com diminuição gradual do ritmo deposicional. As costelas apresentaram osso lamelar-zonal, arranjo vascular simples e remodelamento extensivo. Armadillosuchus arrudai apresenta tecido femoral com matriz paralela-fibrosa e vascularização simples. O espécime de Mariliasuchus amarali revelou-se um juvenil com complexo fibrolamelar, enquanto as falanges apresentam tecidos secundário. Nenhuma amostra apresentou formação de lamelas circunferenciais externas. Notosuchia apresenta crescimento cíclico e variável, similar aos demais crocodiliformes, porém seu arranjo tecidual sugere maior atividade metabólica. Esse ritmo pode estar ligado à ecologia terrestre e/ou tamanho corpóreos o que parecer ser o caso dos Baurusuchidae. Tais indicativos sugerem para este grupo crescimento similar à Dinosauria, enquanto os Sphagesauridae à Crocodylia. A ausência de lamelas externas parece não implicar no crescimento indeterminado em Notosuchia, já que as mortes antes do crescimento assintótico poderiam estar sendo ditadas pela transição K-Pg. A diferença na fisiologia do crescimento em relação aos sobreviventes Sebecosuchia, Neosuchia e Eusuchia sugere que o crescimento lento e cíclico parece, de fato, ter sido determinante para a manutenção dos grupos após a extinção K-Pg. |
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