Expressão imunohistoquímica da metaloproteínase de matriz-26 na hiperplasia nodular e no carcinoma prostático
Estudos demonstraram que a alta expressão de metaloproteinase da matriz está diretamente associada ao potencial invasivo e metastático de vários tumores malignos humanos, tais como os de mama, cólo do útero, pulmão e próstata. O presente trabalho teve como objetivo investigar o perfil de expressão d...
Main Author: | SILVA, Romildo Luciano da |
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Other Authors: | SILVA NETO, Jacinto da Costa |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34401 |
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Summary: |
Estudos demonstraram que a alta expressão de metaloproteinase da matriz está diretamente associada ao potencial invasivo e metastático de vários tumores malignos humanos, tais como os de mama, cólo do útero, pulmão e próstata. O presente trabalho teve como objetivo investigar o perfil de expressão da metaloproteinase de matriz 26 em tumores benigno e maligno de próstata. Foram obtidos 150 blocos de parafina de pacientes que realizaram biópsia de próstata no serviço de anatomia patológica do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Pernambuco, As amostras foram divididas em: grupo atrofia; com 25 blocos, grupo hiperplasia prostática benigna; com 50 blocos, Grupo adenocarcinoma prostático; com 50 blocos e grupo neoplasia intraepitelial prostática; com 25 blocos.A análise imuno-histoquímica foi realizada em espécimes colhidas para biopsias e emblocadas em parafina. Foram realizados cortes em material parafinado de 4μm de espessura. Inicialmente as amostras foram desparafinadas em xilol e reidratadas. Depois foi realizada a recuperação antigênica a 125°C em câmera de pressão Pascal da Dakocytomation. As lâminas passaram pela solução bloqueadora de peroxidase. Após, foram incubadas em overnight com anticorpo contra as proteínas em estudo em geladeira à 8°C e em seguida lavadas com tampão fosfato. Novamente as lâminas foram incubadas com solução de ampliação, depois lavada em tampão novamente e incubada em solução cromógena de diaminobenzidina, lavadas em água, contracoradas em hematoxilina, desidratadas e montadas. A idade dos participantes variou de 41 a 88 anos, com média de 66,83 anos. O maior percentual correspondeu aos pacientes com 60 a 69 anos. A etnia parda foi a mais prevalente e a menor foi a branca, com relação a hábitos de risco para doenças prostáticas, foram registrados que 29,3% dos participantes são adeptos do etilismo e 32,7% do tabagismo. Os resultados da imuno-histoquímica mostraram associação significativa com os valores do PSA total. As maiores diferenças percentuais ocorreram no grupo PSA<4 ng/ml, onde foi mais elevada entre os que tiveram a imuno-histoquímica negativa, já o grupo PSA>10 ng/ml, mostrou valor mais elevado entre os que tinham imuno-histoquímica positivo. Observou-se maior expressão de metaloproteinases de matriz 26 nos carcinomas prostáticos, tendo em vista que esta endopeptidase está associada a um fenótipo tumoral mais agressivo presentes nas lesões malignas prostática. Nas lesões benignas as expressões foram diminuídas, praticamente negativas, com isto, nós mostramos que a imuno-histoquímica de metaloproteinase de matriz 26 é útil para diferenciar tumores benignos dos malignos da próstata, podendo auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias para o diagnóstico, prognóstico e tratamento do câncer de próstata. Estes resultados corroboraram, em parte, no esclarecimento dos mecanismos carcinogênicos tumorais e revela a associação entre o diagnóstico morfológico e o perfil de expressão dessa molécula em ensaios imunohistoquímicos. |
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