Análise do perfil de expressão de catelicidina LL-37 em pacientes com esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica, de caráter inflamatório que acomete o sistema nervoso central, com componente desmielinizante e, potencialmente, neurodegenerativo, cuja etiologia é presumivelmente autoimune. O desenvolvimento da EM pode estar ligado a fatores genéticos que tornam os...
Main Author: | INOJOSA, José Luiz de Miranda Coelho |
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Other Authors: | MARTINS, Danyelly Bruneska Gondim |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35700 |
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ir-123456789-357002019-12-13T05:15:39Z Análise do perfil de expressão de catelicidina LL-37 em pacientes com esclerose múltipla INOJOSA, José Luiz de Miranda Coelho MARTINS, Danyelly Bruneska Gondim http://lattes.cnpq.br/3792718556459672 http://lattes.cnpq.br/5510193262532567 Esclerose Múltipla Autoimunidade Expressão gênica A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica, de caráter inflamatório que acomete o sistema nervoso central, com componente desmielinizante e, potencialmente, neurodegenerativo, cuja etiologia é presumivelmente autoimune. O desenvolvimento da EM pode estar ligado a fatores genéticos que tornam os indivíduos susceptíveis à doença, além de fatores ambientais como fumo, infecções e redução dos níveis séricos de vitamina D associada a baixa exposição solar. Diante de uma extensa revisão de literatura e analisando os inusitados fatores de risco para EM, principalmente os relacionados a vitamina D, julga-se necessário encontrar uma interface do ponto de vista molecular. É preciso ainda unir as hipóteses de que predisposições genéticas e interações com patógenos possam induzir respostas autoimunes com indução de citocinas e quimiocinas sobre as células da glia no desenvolvimento de doenças inflamatórias e neurodegenerativas, tendo a EM forte componente de ambos os processos. Neste contexto, um importante grupo de moléculas surge como candidato para compreender o mecanismo de interação entre fatores de risco para lançar luz sobre terapias futuras e prevenção: a LL-37/Catelicidina. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar os níveis de expressão dos genes de LL-37, IL-10 e INFγ que podem estar relacionados ao desenvolvimento de EM e servir como marcadores da doença, seja para diagnóstico ou prognóstico. Nossos dados sugerem que o perfil de expressão desses três genes estava aumentado em pacientes com EM forma surto-remissão que haviam recentemente estado em períodos inflamatórios de surto clínico, bem como nos pacientes que apresentaram um pior prognóstico da enfermidade em curto período de observação evolutiva. A expressão negativa para estes genes esteve relacionada a pacientes de EM com excelente prognóstico ou mesmo a casos já avançados mas que se encontravam há anos sem surtos agudos da doença, indicando um “silêncio inflamatório” neste perfil de pacientes. Estudos com marcadores moleculares podem ser úteis no entendimento da patogênese desta condição, além da possibilidade de apresentar-se como biomarcador para definir o perfil do paciente com chance de desenvolver novos surtos e piora da incapacidade na fase inflamatória da doença, principalmente, antes de alcançar as formas secundárias. Multiple Sclerosis (MS) is a chronic, inflammatory disease, which affects the central nervous system, with a demyelinating and potentially neurodegenerative component. The etiology is presumably autoimmune. The development of MS may be linked to genetic factors that make individuals susceptible to the disease, as well as environmental factors such as smoking, infections and reduced serum vitamin D levels associated with low sun exposure. After an extensive literature review and analyzing the unusual risk factors for MS, especially those related to vitamin D and others risk factors in association studies, we considered necessary to find a common connection between clinical aspects and molecular markers. Unify the hypotheses that genetic predispositions and interactions along pathogens can induce autoimmune responses that lead to induction of cytokines and chemokines on the glial cells is necessary. MS seems to be an excellent model as long as this disease presents an inflammatory and a neurodegenerative component associated to chronic inflammation. In this context, an important group of molecules appears as a candidate to understand the interaction mechanism between risk factors, mainly infections, in order to shed light on future therapies and prevention: LL-37 / Chatelicidine. Thus, the present study aimed to evaluate the expression levels of LL-37, IL-10 and INFG genes that may be related to the development of MS and serve as markers of the disease for diagnosis or prognosis. Our data suggest the expression profile of these three genes was increased in patients with relapsing-remitting MS, which had recently been in inflammatory periods of clinical outbreak, as well as in patients whose poor prognosis of the disease was demonstrated in a short observation period. The negative expression for these genes was related to MS patients performing an excellent prognosis or even with advanced disease but free of acute outbreaks for years. Such characteristics indicate an "inflammatory silence". Studies regarding molecular markers may be useful in understanding the pathogenesis of this morbid condition, as well as being able to present as a biomarker to define the profile of the patient in risk of developing new outbreaks or increasing disability during the inflammatory phase of the disease, before reaching secondary form. 2019-12-12T12:33:50Z 2019-12-12T12:33:50Z 2019-03-15 masterThesis INOJOSA, José Luiz de Miranda Coelho. Análise do perfil de expressão de catelicidina LL-37 em pacientes com esclerose múltipla. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35700 por openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude |
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Esclerose Múltipla Autoimunidade Expressão gênica |
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A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica, de caráter inflamatório que acomete o sistema nervoso central, com componente desmielinizante e, potencialmente, neurodegenerativo, cuja etiologia é presumivelmente autoimune. O desenvolvimento da EM pode estar ligado a fatores genéticos que tornam os indivíduos susceptíveis à doença, além de fatores ambientais como fumo, infecções e redução dos níveis séricos de vitamina D associada a baixa exposição solar. Diante de uma extensa revisão de literatura e analisando os inusitados fatores de risco para EM, principalmente os relacionados a vitamina D, julga-se necessário encontrar uma interface do ponto de vista molecular. É preciso ainda unir as hipóteses de que predisposições genéticas e interações com patógenos possam induzir respostas autoimunes com indução de citocinas e quimiocinas sobre as células da glia no desenvolvimento de doenças inflamatórias e neurodegenerativas, tendo a EM forte componente de ambos os processos. Neste contexto, um importante grupo de moléculas surge como candidato para compreender o mecanismo de interação entre fatores de risco para lançar luz sobre terapias futuras e prevenção: a LL-37/Catelicidina. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar os níveis de expressão dos genes de LL-37, IL-10 e INFγ que podem estar relacionados ao desenvolvimento de EM e servir como marcadores da doença, seja para diagnóstico ou prognóstico. Nossos dados sugerem que o perfil de expressão desses três genes estava aumentado em pacientes com EM forma surto-remissão que haviam recentemente estado em períodos inflamatórios de surto clínico, bem como nos pacientes que apresentaram um pior prognóstico da enfermidade em curto período de observação evolutiva. A expressão negativa para estes genes esteve relacionada a pacientes de EM com excelente prognóstico ou mesmo a casos já avançados mas que se encontravam há anos sem surtos agudos da doença, indicando um “silêncio inflamatório” neste perfil de pacientes. Estudos com marcadores moleculares podem ser úteis no entendimento da patogênese desta condição, além da possibilidade de apresentar-se como biomarcador para definir o perfil do paciente com chance de desenvolver novos surtos e piora da incapacidade na fase inflamatória da doença, principalmente, antes de alcançar as formas secundárias. |
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