Perfil epidemiológico da gravidez na adolescência no Brasil, 2003 a 2017
Introdução: No Brasil, os partos em adolescentes representam 25% do total de nascimentos. Entre 2011 e 2012, o total de filhos de mães com idade entre 15 e 19 anos quase dobrou, demonstrando ser um fenômeno preocupante para a Saúde Pública. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico da gravidez n...
Main Author: | CARDOSO, Ivanise Irene |
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Other Authors: | SILVA, Ana Lúcia Andrade da |
Format: | bachelorThesis |
Language: | por |
Published: |
2020
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36205 |
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Summary: |
Introdução: No Brasil, os partos em adolescentes representam 25% do total de nascimentos.
Entre 2011 e 2012, o total de filhos de mães com idade entre 15 e 19 anos quase dobrou,
demonstrando ser um fenômeno preocupante para a Saúde Pública. Objetivo: analisar o perfil
epidemiológico da gravidez na adolescência no Brasil, no período de 2003 a 2017. Método:
foi desenvolvido um estudo quantitativo descritivo e ecológico, sobre o perfil epidemiológico
da gravidez na adolescência no Brasil, suas regiões e estados, no período entre 2003 e 2017.
Utilizou-se dados secundários dos Sistemas de Informações do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos
(SINASC) do Ministério da Saúde, no período. Resultados: nesses 15 anos avaliados houve
redução do número de nascimentos de mães adolescentes, de 673.045, no primeiro ano, para
480.923 no último ano de estudo, um decréscimo de 28,54% no período. Verificou-se
tendência decrescente estatisticamente significante (p >0,00). Conclusões: Embora tenha
havido tendência decrescente dos partos nas adolescentes, em todo o território nacional, esse
evento persiste como um problema de saúde pública, com crescimento dos partos entre
meninas com idade de 10 a 14 anos, tornando o desafio anda mais complexo. Os achados
encontrados apontam para a necessidade de melhoria das estratégias de educação sexual e
planejamento familiar, voltados para as adolescentes, sobretudo nas regiões e locais de baixas
condições socioeconômicas. |
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