Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa
Lectinas são proteínas amplamente distribuídas na natureza, podendo ser encontradas em vírus, bactérias, fungos, vegetais e animais. As lectinas apresentam especificidade a carboidratos e/ou glicoproteínas, são proteínas muito heterogêneas quanto a estrutura e especificidade a glicídios, característ...
Main Author: | GOMES, Dayane Correia |
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Other Authors: | CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2020
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37867 |
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ir-123456789-378672020-09-10T05:10:37Z Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa GOMES, Dayane Correia CORREIA, Maria Tereza dos Santos CORIOLANO, Marília Cavalcanti http://lattes.cnpq.br/0578934704112164 http://lattes.cnpq.br/7863845087003953 http://lattes.cnpq.br/2908291757604185 Lectinas Purificação Citotoxicidade Lectinas são proteínas amplamente distribuídas na natureza, podendo ser encontradas em vírus, bactérias, fungos, vegetais e animais. As lectinas apresentam especificidade a carboidratos e/ou glicoproteínas, são proteínas muito heterogêneas quanto a estrutura e especificidade a glicídios, características que lhes conferem grande potencial terapêutico. Egletes viscosa (macela) é uma planta que apresenta muitos componentes bioativos como extratos, óleos essenciais e flavonoides descritos na literatura com atividades, anti-inflamatórias, antinociceptiva, gastroprotetora e antibacteriana. O presente estudo teve como objetivo purificar, caracterizar e avaliar o potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de E. viscosa. Os capítulos florais secos de E. viscosa foram triturados e com a farinha resultante foi realizada a extração proteica em solução de NaCl 0,15 M em agitação por 16 h, após foi realizado a precipitação proteica com sulfato de amônia na concentração de 0-20%, o precipitado da fração apresentou atividade hemaglutinante de 128. Após foi realizado purificação por cromatografia de gel filtração, obtendo dois picos, sendo que o segundo pico apresentou AH semelhante ao da fração, sendo nomeado de EgviL. A lectina após purificada foi exposta a variações de pH e variadas temperatura, EgviL se manteve estável em pH ácido e a temperatura de 60°C, em ensaios de eletroforese SDS-PAGE apresentou peso molecular de 28,8 kDa e ponto isoelétrico de 5,4 por focalização isoelétrica. De acordo com os ensaios de inibição a carboidratos a EgviL teve especificidade por glicose e galactose, ligação causada por forças eletrostáticas e hidrofóbicas de acordo com os resultados dos ensaios quenching de fluorescência e por 1H RMN foi visto que a interação da lectina a galactose ocorreu por interação aos hidrogênios 1 e 6 presentes na cadeia desse monossacarídeo, dos mesmo na presença da lectina. Nos ensaios de citotoxicidade por MTT e citometria de fluxo a lectina foi citotóxica para as células leucêmica. Conclui-se que a EgviL é uma proteína ácida que apresenta afinidade para dois açúcares e citotóxica para as linhagens leucêmicas, proteína com potencial biotecnológico promissor. CNPq Lectins are proteins widely distributed in nature and can be found in virus, bacteria, fungi, vegetables and animals. Lectins have specificity to carbohydrates and / or glycoproteins, they are very heterogeneous proteins in terms of structure and specificity to glycids, characteristics that give them great therapeutic potential. Egletes viscosa (macela) is a plant that has many bioactive components such as extracts, essential oils and flavonoids with activities, antiinflammatory, antinociceptive, gastroprotective and antibacterial. The present study aimed to purify, characterize and evaluate the cytotoxic potential of lectin extracted from the floral chapters of E. viscosa. The dry floral chapters of E. viscosa were crushed and with the resulting flour protein extraction was carried out in 0.15 M NaCl solution under stirring for 16 h, after protein precipitation with ammonium sulfate at a concentration of 0-20 %, the fraction precipitate showed hemagglutinating activity of 128. After purification was performed by gel filtration chromatography, obtaining two peaks, the second peak having AH similar to that of the fraction, being named EgviL. The purified lectin was exposed to pH variations and varied temperatures, EgviL remained stable in acid pH and the temperature of 60 ° C, in SDS-PAGE electrophoresis assays had a molecular weight of 28.8 kDa and an isoelectric point of 5, 4 by isoelectric focusing. According to the carbohydrate inhibition tests, EgviL had specificity for glucose and galactose, binding caused by electrostatic and hydrophobic forces according to the results of the fluorescence quenching tests and by 1H NMR it was seen that the interaction of lectin with galactose occurred by interaction with hydrogens 1 and 6 present in the chain of this monosaccharide, even in the presence of lectin. In MTT cytotoxicity and flow cytometry assays, lectin was cytotoxic to leukemic cells. It is concluded that EgviL is an acidic protein that has an affinity for two sugars and cytotoxic for leukemic strains, a protein with promising biotechnological potential. 2020-09-09T19:32:35Z 2020-09-09T19:32:35Z 2020-02-17 masterThesis GOMES, Dayane Correia. Purificação, caracterização e avaliação do potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de Egletes viscosa. 2020. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37867 por embargoedAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia |
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Lectinas são proteínas amplamente distribuídas na natureza, podendo ser encontradas em vírus, bactérias, fungos, vegetais e animais. As lectinas apresentam especificidade a carboidratos e/ou glicoproteínas, são proteínas muito heterogêneas quanto a estrutura e especificidade a glicídios, características que lhes conferem grande potencial terapêutico. Egletes viscosa (macela) é uma planta que apresenta muitos componentes bioativos como extratos, óleos essenciais e flavonoides descritos na literatura com atividades, anti-inflamatórias, antinociceptiva, gastroprotetora e antibacteriana. O presente estudo teve como objetivo purificar, caracterizar e avaliar o potencial citotóxico da lectina extraída dos capítulos florais de E. viscosa. Os capítulos florais secos de E. viscosa foram triturados e com a farinha resultante foi realizada a extração proteica em solução de NaCl 0,15 M em agitação por 16 h, após foi realizado a precipitação proteica com sulfato de amônia na concentração de 0-20%, o precipitado da fração apresentou atividade hemaglutinante de 128. Após foi realizado purificação por cromatografia de gel filtração, obtendo dois picos, sendo que o segundo pico apresentou AH semelhante ao da fração, sendo nomeado de EgviL. A lectina após purificada foi exposta a variações de pH e variadas temperatura, EgviL se manteve estável em pH ácido e a temperatura de 60°C, em ensaios de eletroforese SDS-PAGE apresentou peso molecular de 28,8 kDa e ponto isoelétrico de 5,4 por focalização isoelétrica. De acordo com os ensaios de inibição a carboidratos a EgviL teve especificidade por glicose e galactose, ligação causada por forças eletrostáticas e hidrofóbicas de acordo com os resultados dos ensaios quenching de fluorescência e por 1H RMN foi visto que a interação da lectina a galactose ocorreu por interação aos hidrogênios 1 e 6 presentes na cadeia desse monossacarídeo, dos mesmo na presença da lectina. Nos ensaios de citotoxicidade por MTT e citometria de fluxo a lectina foi citotóxica para as células leucêmica. Conclui-se que a EgviL é uma proteína ácida que apresenta afinidade para dois açúcares e citotóxica para as linhagens leucêmicas, proteína com potencial biotecnológico promissor. |
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