Avaliação do polimorfismo da lectina ligadora de manose (MBL-2) na patogênese do líquen plano oral
Introdução: Evidências atuais sugerem que a etiopatogênese do líquen plano oral (LPO) seja um processo mediado pelas células T, possivelmente associado ao Fator alfa de Necrose Tumoral. A lectina ligadora de manose é uma proteína multimérica responsável pela ativação do sistema complemento. Foi s...
Main Author: | FARIA, Andreza Barkokebas Santos de |
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Other Authors: | LEÃO, Jair Carneiro |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2014
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8141 |
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Summary: |
Introdução: Evidências atuais sugerem que a etiopatogênese do líquen plano oral
(LPO) seja um processo mediado pelas células T, possivelmente associado ao Fator
alfa de Necrose Tumoral. A lectina ligadora de manose é uma proteína multimérica
responsável pela ativação do sistema complemento. Foi sugerido que níveis
reduzidos de MBL, possivelmente associados ao seu polimorfismo (MBL-2),
aumentariam a produção, in vitro, do TNF-α. O objetivo do presente estudo foi
avaliar o polimorfismo da MBL-2 na possível patogênese do LPO. A comprovação
dessa associação proporcionará métodos terapêuticos na cura da doença.
Materiais e métodos: A amostra foi composta por 90 indivíduos distribuídos em um
grupo experimental (n=45) e um grupo controle (n=45), (média de idade 43 anos;
variando entre 18-67). Foram coletados esfregaços com auxílio de escovas
ginecológicas do tipo Cytobrush. O gene MBL-2 foi amplificado através de um
protocolo de PCR em tempo real, utilizando primers específicos. Para a análise
estatística foram utilizados o Teste de Mann-Whitney, Teste Exato de Fisher e
Likelihood Ratio.
Resultados: A freqüência do genótipo A/A foi de 55,6% no grupo experimental e de
53,3% no controle. Para o genótipo heterozigoto A/0 42,2% eram do grupo
experimental e 35,6% do controle. 2,2% e 11,1%, respectivamente, apresentaram o
genótipo recessivo 0/0. As freqüências dos alelos A e 0 foram de 77% e 23% no
grupo LPO e de 71,2% e 28,8% no controle, respectivamente. Não houve diferença
estatisticamente significante para freqüência genotípica (p=0,546) nem para alélica
(p=0,497).
Conclusão: Não houve associação estatisticamente significante do polimorfismo do
gene MBL-2 com a etiopatogenia do líquen plano oral nesse estudo |
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