Haiti: é bom fazer o bem. O relato de um Soldado da Paz brasileiro sobre a Missão da ONU no país mais pobre das Américas
A Organização das Nações Unidas (ONU) conta com a relevante colaboração do Brasil em operações de paz desde a primeira missão, em 1948. A nossa presença é marcante, pois, das sessenta e nove missões já autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU, cerca de 50 dessas contaram com a participação de b...
Main Author: | da Silva, Adriano Viera |
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Format: | Online |
Language: | por |
Published: |
REVISTA CIENTÍFICA FUNDAÇÃO OSORIO
2019
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Online Access: |
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oai:meiramattos.eceme.ensino.eb.br:article24012020-02-07T20:22:50Z Haiti: é bom fazer o bem. O relato de um Soldado da Paz brasileiro sobre a Missão da ONU no país mais pobre das Américas da Silva, Adriano Viera Haiti, Missão de Paz, crianças, orfanatos. A Organização das Nações Unidas (ONU) conta com a relevante colaboração do Brasil em operações de paz desde a primeira missão, em 1948. A nossa presença é marcante, pois, das sessenta e nove missões já autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU, cerca de 50 dessas contaram com a participação de brasileiros. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) é seguramente, a missão de paz mais importante que o Brasil participou. A MINUSTAH iniciou-se em 2004, ano em que o Haiti foi considerado o lugar mais perigoso do mundo. Desde aquela época, o Brasil tem a responsabilidade de comandar, em terreno haitiano, as tropas militares de paz de mais de 15 países. Vários objetivos já foram alcançados como a redução da criminalidade, construções de escolas, hospitais, rodovias, distribuição de remédios, além de inúmeros atendimentos médicos e odontológicos. Eu tive a oportunidade de participar, no período de dezembro de 2014 a maio de 2015, do 21º Contingente Brasileiro no Haiti. Observei de perto as dificuldades que passam diariamente os haitianos como, por exemplo, doenças, violência, fome, falta de água potável e de energia elétrica. Além do meu trabalho funcional no Batalhão Brasileiro, eu e alguns militares voluntários desenvolvemos um trabalho muito especial com diversas crianças haitianas que moravam em abrigos e orfanatos. Agora, quero contar um pouco do que vi e vivi naquele país tão sofrido. REVISTA CIENTÍFICA FUNDAÇÃO OSORIO 2019-07-09 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/rcfo/article/view/2401 REVISTA CIENTÍFICA FUNDAÇÃO OSORIO; v. 3 n. 1 (2018); 60-79 2526-4818 por http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/rcfo/article/view/2401/1939 |
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A Organização das Nações Unidas (ONU) conta com a relevante colaboração do Brasil em operações de paz desde a primeira missão, em 1948. A nossa presença é marcante, pois, das sessenta e nove missões já autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU, cerca de 50 dessas contaram com a participação de brasileiros. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) é seguramente, a missão de paz mais importante que o Brasil participou. A MINUSTAH iniciou-se em 2004, ano em que o Haiti foi considerado o lugar mais perigoso do mundo. Desde aquela época, o Brasil tem a responsabilidade de comandar, em terreno haitiano, as tropas militares de paz de mais de 15 países. Vários objetivos já foram alcançados como a redução da criminalidade, construções de escolas, hospitais, rodovias, distribuição de remédios, além de inúmeros atendimentos médicos e odontológicos. Eu tive a oportunidade de participar, no período de dezembro de 2014 a maio de 2015, do 21º Contingente Brasileiro no Haiti. Observei de perto as dificuldades que passam diariamente os haitianos como, por exemplo, doenças, violência, fome, falta de água potável e de energia elétrica. Além do meu trabalho funcional no Batalhão Brasileiro, eu e alguns militares voluntários desenvolvemos um trabalho muito especial com diversas crianças haitianas que moravam em abrigos e orfanatos. Agora, quero contar um pouco do que vi e vivi naquele país tão sofrido. |
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