A criação do Comando Militar do Norte na Amazônia Oriental: uma questão geoestratégica
A criação do Comando Militar do Norte (CMN), em acréscimo aos demais comandos militares de área (C Mil A) do Exército Brasileiro (EB), vem se alinhar a outras ações de uma discreta grande estratégia brasileira que vem sendo lenta e gradualmente desenvolvida ao longo das últimas décadas. A implantaçã...
Main Author: | Gonçalves, Hermes Leôneo Menna Barreto Laranja |
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Format: | Online |
Language: | por |
Published: |
Centro de Doutrina do Exército
2016
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Online Access: |
http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/DMT/article/view/725 |
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Summary: |
A criação do Comando Militar do Norte (CMN), em acréscimo aos demais comandos militares de área (C Mil A) do Exército Brasileiro (EB), vem se alinhar a outras ações de uma discreta grande estratégia brasileira que vem sendo lenta e gradualmente desenvolvida ao longo das últimas décadas. A implantação do CMN foi levada a efeito pelo EB no ano de 2013, tendo significado a retomada do projeto de fortalecimento da soberania brasileira sobre a Amazônia. Com a repartição das responsabilidades militares entre o Comando Militar da Amazônia (CMA) (porção ocidental) e CMN (porção oriental), o EB, além de outros ganhos geoestratégicos, recobre militarmente as grandes vias de acesso para o interior da imensa área amazônica. Portanto, a região da Amazônia brasileira – por sua vastidão - deve ser pensada (e defendida) partindo justamente de duas direções estratégicas distintas: uma norte-ocidental e outra oriental. Tais condicionantes geográficas, além das geopolíticas, históricas e culturais deverão pautar qualquer planejamento estratégico nacional, independentemente do tipo de agressor que venha a desafiar a soberania brasileira sobre a vasta região. |
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