Artéria esfenopalatina: desafio cirúrgico na epistaxe
O conhecimento anatomocirúrgico da artéria esfenopalatina (AEP) e de seus ramos é de fundamental importância para o sucesso no tratamento endoscópico da epistaxe posterior. Contudo, essa complexa variação anatômica da irrigação da cavidade nasal ainda é um desafio cirúrgico. OBJETIVO: Descrever a an...
Main Authors: | Rezende, Gustavo Lara, Soares, Vítor Yamashiro Rocha, Moraes, Waldete Cabral, Oliveira, Carlos Augusto Pires de, Nakanishi, Márcio |
---|---|
Format: | Artigo |
Language: | Portuguese English |
Published: |
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial
2017
|
Subjects: | |
Online Access: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/28609 https://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942012000400009 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: |
O conhecimento anatomocirúrgico da artéria esfenopalatina (AEP) e de seus ramos é de fundamental importância para o sucesso no tratamento endoscópico da epistaxe posterior. Contudo, essa complexa variação anatômica da irrigação da cavidade nasal ainda é um desafio cirúrgico. OBJETIVO: Descrever a anatomia endoscópica da AEP em cadáveres humanos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo de coorte histórica com corte transversal de abril de 2010 a agosto de 2011. Foi descrita a presença da crista etmoidal da lâmina perpendicular do osso palatino, a localização do forame esfenopalatino principal (FEP) e acessório (FEA) e quantificados os ramos que emergem dos forames. RESULTADOS: Foram analisadas 56 fossas nasais. A crista etmoidal estava presente em 96% dos casos e na maioria das vezes anterior ao FEP. O FEP se localizava na transição do meato médio para o meato superior em todos os casos. O FEA estava presente em 12 casos. Foi mais prevalente a presença de um único tronco arterial bilateral na emergência do FEP (43%). Em outros casos, observaram-se três (n = 8) e dois (n = 5) troncos arteriais, emergindo do FEP bilateralmente. Observou-se que na maioria dos casos um único tronco se emergia do FEA. CONCLUSÕES: A anatomia da artéria esfenopalatina é bastante variável. O conhecimento das possíveis variações anatômicas implica no sucesso do tratamento da epistaxe grave. |
---|