Avaliação ultrasonográfica da qualidade de carcaça de ovinos Santa Inês

A ultrassonografia pode ser uma importante ferramenta para a avaliação da composição da carcaça por ser uma técnica não invasiva que permite quantificar diferentes tecidos em animais vivos. O objetivo deste trabalho foi estimar as correlações entre medidas tomadas in vivo, por meio do ultrassom e do...

Full description

Main Authors: Pimentel, Concepta Margaret McManus, Paim, Tiago do Prado, Louvandini, Helder, Dallago, Bruno Stéfano Lima, Dias, Laila Talarico, Teixeira, Rodrigo Almeida
Format: Artigo
Language: Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2017
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/29023
https://dx.doi.org/10.5216/cab.v14i1.12336
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Summary: A ultrassonografia pode ser uma importante ferramenta para a avaliação da composição da carcaça por ser uma técnica não invasiva que permite quantificar diferentes tecidos em animais vivos. O objetivo deste trabalho foi estimar as correlações entre medidas tomadas in vivo, por meio do ultrassom e do adipômetro, e na carcaça de ovinos da raça Santa Inês. Utilizaram-se 81 machos, entre 8 e 18 meses de idade, com peso médio de 31 kg. As medidas in vivo obtidas por ultrassonografia foram medida diagonal longitudinal, área de olho de lombo longitudinal, medida diagonal transversal e área de olho de lombo transversal. Determinou-se o peso de carcaça quente, rendimento da carcaça, gordura de cobertura da carcaça, comprimento de carcaça, área de olho de lombo da carcaça e peso dos cortes comerciais: pernil, lombo, paleta, costela e pescoço. As análises de variância, componentes principais, regressão polinomial e correlação foram realizadas utilizando-se programa estatístico SAS®. Não houve diferença entre animais castrados e inteiros para qualidade e componentes de carcaça, indicando, portanto, que a castração não proporciona uma carcaça de melhor qualidade. Os animais com os pesos de pernil, paleta e costela maiores apresentam menores peso de pele, altura de cernelha e peso dos órgãos abdominais, caracterizando um biotipo de animal que seria mais desejável a ser selecionado. Peso vivo, comprimento corporal e área de olho de lombo por ultrassom (in vivo) podem ser usados para predizer a área do olho de lombo da carcaça, peso do pernil, comprimento da carcaça, peso da carcaça quente e da meia carcaça. No entanto, o peso do lombo, pescoço, costela, rendimento de carcaça e peso dos órgãos abdominais não podem ser preditos por estas medidas in vivo. As medidas realizadas com adipômetro não apresentaram correlações significativas com medidas da carcaça, o que indica que não são eficientes para esta predição e, portanto, não devem ser utilizadas.