Análise de crescimento de Chloris elata

No Brasil, nas áreas agrícolas onde não há o estabelecimento de culturas de cobertura na entressafra, assim como em pomares de citros no Estado de São Paulo, tem-se observado o aumento da infestação de Chloris elata. Trata-se de uma planta perene, propagada por sementes e curtos rizomas, ereta e pou...

Full description

Main Authors: Correia, N. M., Resende, I.
Format: Artigo
Language: English
Published: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas 2019
Subjects:
Online Access: http://repositorio.unb.br/handle/10482/33358
https://dx.doi.org/10.1590/s0100-83582018360100129
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Summary: No Brasil, nas áreas agrícolas onde não há o estabelecimento de culturas de cobertura na entressafra, assim como em pomares de citros no Estado de São Paulo, tem-se observado o aumento da infestação de Chloris elata. Trata-se de uma planta perene, propagada por sementes e curtos rizomas, ereta e pouco cespitosa. Com o objetivo de avaliar o crescimento e o desenvolvimento das plantas de dois acessos de C. elata, foi desenvolvido um experimento em casa de vegetação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 (acessos de C. elata) x 15 (épocas de avaliação), com quatro repetições. Quinze avaliações destrutivas foram realizadas aos 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 98, 112 e 126 dias após a semeadura (DAS) dos dois acessos de C. elata (Itaberaí-GO e Matão-SP). Em cada avaliação, quatro plantas (repetições) foram amostradas de forma aleatória, sendo analisados a altura do colmo principal, o número de perfilhos e de inflorescências (flor+semente) por planta, a área foliar e a matéria seca de folhas, colmos, raízes, inflorescências e total (folhas+colmos+raízes+inflorescências). Os dois acessos apresentaram desenvolvimento e crescimento iniciais lentos (até os 63 DAS), principalmente da estrutura radicular, porém a emissão de novos perfilhos por planta aumentou rapidamente na fase inicial. Nos primeiros 63 DAS a distribuição percentual de matéria seca foi maior nas folhas, seguido de colmos e raízes. Enquanto na avaliação final, a relação foi colmos seguido de folhas, raízes e inflorescência. As plantas de Matão formaram touceiras mais densas, com colmos de maior massa, enquanto as de Itaberaí tiveram maior altura e maior enfolhamento.