“It is not what I planned for my life” : occupations of live-in domestic workers

Introdução No Brasil, aproximadamente 20% das mulheres são trabalhadores domésticas. O trabalho doméstico tem uma natureza restritiva, que pode resultar em privação ocupacional e marginalização ocupacional. Esse é possivelmente o caso das trabalhadoras domésticas brasileiras que moram no local de tr...

Full description

Main Authors: Santos, Vagner dos, Rodrigues, Izabella Oliveira, Galvaan, Roshan
Format: Artigo
Language: English
Published: Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Terapia Ocupacional 2020
Subjects:
Online Access: https://repositorio.unb.br/handle/10482/36703
https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoao1873
https://orcid.org/0000-0002-6104-4168
http://orcid.org/0000-0002-1813-0781
http://orcid.org/0000-0003-0014-1842
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Summary: Introdução No Brasil, aproximadamente 20% das mulheres são trabalhadores domésticas. O trabalho doméstico tem uma natureza restritiva, que pode resultar em privação ocupacional e marginalização ocupacional. Esse é possivelmente o caso das trabalhadoras domésticas brasileiras que moram no local de trabalho. Objetivo Identificar quais são as experiências cotidianas de participação em ocupações destas mulheres. Método Um estudo qualitativo, de abordagem fenomenológica foi desenvolvido, 5 participantes foram selecionadas no Plano Piloto, em Brasília, DF, Brasil. A coleta de dados foi realizada por entrevistas e analisadas usando Systematic Text Condensation. Resultados A análise dos dados levou a um tema e duas categorias. O tema ‘agarrada em ser empregada doméstica’ descreve as constantes confrontações e tensões vividas em suas vidas cotidianas. Essas experiências de lutas em ser empregada doméstica constituem as duas categorias: (i) ‘pertencendo ao papel de trabalhadora’ e (ii) ‘exceções, uma tática de negociação de empregadores’. Conclusão Nosso trabalho contribui para uma perspectiva crítica da ocupação. Nosso foco em como fatores históricos, sociais e políticos contribuem para criação de ambientes opressivos que resultam em um processo de marginalização da condição de empregada doméstica.