Mapeamento sistemático sobre escalabilidade do i* (ISTAR)
A linguagem iStar (i*) é um framework de modelagem aplicado na Engenharia de Requisitos proposto há duas décadas. Os modelos i* relacionam todo os participantes envolvidos (atores, agentes, papéis e posições) através de relacionamentos de dependências estratégicas e intenções (metas, tarefas, met...
Main Author: | CAVALCANTI, Paulo de Lima |
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Other Authors: | CASTRO, Jaelson Freire Brelaz de |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2016
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16373 |
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Summary: |
A linguagem iStar (i*) é um framework de modelagem aplicado na Engenharia de Requisitos
proposto há duas décadas. Os modelos i* relacionam todo os participantes envolvidos (atores,
agentes, papéis e posições) através de relacionamentos de dependências estratégicas e intenções
(metas, tarefas, metas brandas e recursos). Ao longo dos anos, relatos científicos descrevem
estudos sobre o iStar (i*) e variações dessa linguagem e apontam que, fundamentalmente, a
linguagem i* tem sido usada para modelar diferentes domínios, tais como telecomunicações,
controle de trafego aéreo, dentre outros. Entretanto, nesses estudos, constatou-se que vários
pontos fracos e limitações podem ser observados na linguagem i*, como por exemplo: falta
de padronização, diferentes métodos de modelagem, falta de reusabilidade, ferramentas não
profissionais, e, dentre outros muitos desafios, destaca-se a escalabilidade de seus modelos,
segundo reconhecidos pesquisadores desta área de estudo. Assim, esta pesquisa mapeia estudos
que abordaram a questão da escalabilidade do i* e tem como por objetivo conhecer: distribuição
desses estudos, definições sobre a escalabilidade do i*, menções para contribuições que tratem
do assunto, os julgamentos sobre a escalabilidade do i*, e, questões abertas relacionadas a
esse tema. Todas as informações foram obtidas a partir de um estudo realizado sob a forma de
mapeamento sistemático da literatura, tendo por base um protocolo com foco na escalabilidade
do i*. Os estudos retornados foram filtrados por critérios de exclusão, inclusão, qualificação e
agrupamento das publicações. Os dados foram extraídos desses estudos para apoiarem na síntese
e a responder às perguntas de pesquisa propostas. No total, foram encontrados 119 estudos sobre
escalabilidade de i*, dos quais, onze deles tiveram como foco central a escalabilidade do i*
propriamente dita, enquanto dez estudos possuíam definição para o termo escalabilidade. Assim,
nove estudos foram considerados como de melhor cobertura para responder as perguntas de
pesquisa. No geral, foram identificadas 150 menções à contribuições associados a escalabilidade
do i*. Em relação a facilidade de se escalar o i*, 62 dos 119 estudos afirmaram que i* não
possui uma escalabilidade bem tratada, enquanto que em 93 desses mesmos 119 estudos, foram
identificadas questões em aberto quanto à escalabilidade do i*. O mapeamento realizado sintetiza
quais estudos possuem informações sobre a escalabilidade do i*. Isto será útil para pesquisas
futuras, por facilitar agrupamento e identificação de potenciais fontes de dados e publicações,
apesar de notar-se que a cobertura dos estudos precisa ser melhorada, pois apenas 9 dos 119
estudos avaliados, de fato, contribuíram mais com as perguntas de pesquisa realizadas. Por fim,
as definições de escalabilidade e lista de publicações com contribuições permitirão comparações
e reuso de técnicas para escalar modelos i*. |
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