Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana
O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além do...
Main Author: | OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de |
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Other Authors: | HERNANDES, Valéria Pereira |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2016
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662 |
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ir-123456789-176622018-10-09T17:21:34Z Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de HERNANDES, Valéria Pereira MENDES, Andresa Pereira de Oliveira CASTRO, Maria Carolina Accioly Brelaz de Leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. Diagnóstico Leishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis. O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14 pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os convencionais. Capes The treatment for the American Tegumentary Leishmaniasis (ATL) has limitations due to its toxicity, which can cause adverse effects on the patients; and also for not presenting an effective cure criterion, being currently performed by visualizing the complete healing of the lesion. Besides socio economical challenges which worsen the disease, the diagnosis shows difficulties because beyond the need to associate clinical, epidemiological and laboratorial aspects to achieve the definitive result, the conventional laboratorial tests are limited. Thereby, the objective of the study was to evaluate the applicability of immunoglobulin isotypes (IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4) by flow cytometry for the diagnosis and cure criterion of the American tegumentary leishmaniasis, comparing this tool with the conventional tests of ELISA and Indirect Immunofluorescence. 14 samples of patients were used for the assays. Regarding the results of the comparison between flow cytometry using anti-IgG antibodies with the indirect immunofluorescence, it was observed that the accuracy of the first test was higher than the second's. The same was observed when compared flow cytometry with ELISA. Regarding the standardization of the IgG isotypes 1, 2 and 3, it was seen that the best dilutions to work with were respectively 1:400, 1:100 and 1:200. Due to the low quantities of the IgG4 isotype in the sera and for the fact that it is found in samples of patients with the diffuse form (absent in the Northeastern Brazil), it was not possible to standardize. Evaluating the applicability of IgG1, we observed that before treatment 36,8% of the patients were negative, one year after treatment, 82,3%; two years after treatment, 27,2% and in patients five years after treatment, 87,5%. The global analysis of the obtained results suggests that flow cytometry can be used to screen ATL and that the use of IgG1 isotype has great chances of contributing as a more specific method than the conventional ones. More studies with IgG2 and IgG3 isotypes are necessary, raising the number of samples. However, this area still has good perspectives on the diagnosis and cure criterion of the disease. 2016-08-11T18:54:04Z 2016-08-11T18:54:04Z 2016-02-25 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662 por Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica |
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Leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. Diagnóstico Leishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis. |
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Leishmaniose. Leishmania (Viannia) braziliensis. Citometria de Fluxo. Imunoglobulina G. Isotipos. Diagnóstico Leishmaniasis. Leishmania (Viannia) braziliensis. Flow Cytometry. Immunoglobulin G; Isotypes. Diagnosis. OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana |
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O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser
tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério
de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa
cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu
diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações
entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um
resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo
do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e
IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose
tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas
convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14
pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação
da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que
houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a
citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização
dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser
utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido
a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras
de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível
padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que
antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o
tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após
tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria
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