Associaçâo entre deficiência de vitamina de riscos cardiovascular e de insuficiência cardíaca em idosos
Avaliar associação de deficiência de vitamina D com risco cardiovascular e risco de insuficiência cardíaca em idosos atendidos em ambulatório de cardiologia. Estudo de corte transversal com abordagem analítica. Foram coletados dados de prontuários de pacientes com idade a partir dos 60 anos, no Núcl...
Main Author: | PORTO, Catarina Magalhães |
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Other Authors: | SILVEIRA, Vera Magalhães da |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2016
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17956 |
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ir-123456789-179562018-10-05T21:24:47Z Associaçâo entre deficiência de vitamina de riscos cardiovascular e de insuficiência cardíaca em idosos PORTO, Catarina Magalhães SILVEIRA, Vera Magalhães da SILVA, Vanessa de Lima http://lattes.cnpq.br/7533662440034636 http://lattes.cnpq.br/1262842713515748 Vitamina D. Idosos. Risco Vitamin D. Elderly. Risk Avaliar associação de deficiência de vitamina D com risco cardiovascular e risco de insuficiência cardíaca em idosos atendidos em ambulatório de cardiologia. Estudo de corte transversal com abordagem analítica. Foram coletados dados de prontuários de pacientes com idade a partir dos 60 anos, no Núcleo de Atenção ao Idoso e no ambulatório de cardiologia, do Hospital das Clínicas da UFPE do período de agosto a novembro de 2015. As variáveis dependentes (Sheffield e o risco de insuficiência cardíaca avaliado pelo questionário ABC), e a independente, a deficiência de vitamina D. A idade, sexo, escolaridade, etnia, hipertensão, diabetes mellitus, hipotireoidismo, insuficiência renal, demência, acidente vascular cerebral, dislipidemia, depressão, tabagismo, etilismo, obesidade, andropausa, arritmia cardíaca foram consideradas intervenientes. Na análise dos dados, para testar a associação entre as variáveis foram empregados o teste Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher. Na análise logística multivariada admitiu-se ponto de corte p-valor≤ 0,20, fornecido pela análise bivariada. No modelo de regressão logística foi utilizado o método stepwise. Para análise da significância das variáveis foi feita utilizando-se o teste Wald e para a associação entre o risco cardiovascular e o de insuficiência cardíaca foi utilizado o teste Qui-quadrado. Dentre os 137 idosos, mulheres (75,9%), sobrepeso (48,2%) ou obesidade (30,6%); aumento do índice cintura/quadril (88,3%) e dislipidemia (94,2%). Identificou-se 91,2% hipertensos; 35,0% com doença coronariana definida ou possível e 27,7% com arritmia cardíaca ou hipertrofia de ventrículo esquerdo. 65% dos idosos tinham deficiência de vitamina D, com maiores riscos: sexo masculino (OR: 3,94; IC 95%=1,41-11,04; p=0,006), faixa etária ≤70 anos (OR:2,06; IC 95% =1,01-4,20; p=0,04); tabagistas (OR: 5,0; IC95% =2,02-12,34; p=0,000); obesos (OR: 8,19; IC95%=2,71-24,78; p=0,000); diabéticos (OR: 3,39; IC 95%=1,50-7,64; p=0,002), com pontuação compatível com demência (OR: 4,79; IC 95% =1,56-14,66; p= 0,003); depressão (OR: 2,679; IC 95% =1,155-6,214; p=0,02), arritmia cardíaca (OR: 2,54; IC 95%=1,05-6,11; p=0,034), doença coronariana (OR:15,34; IC 95%=4,43-53,03; p=0,000); hipertrofia ventricular esquerda ou redução da fração de ejeção ventricular esquerda (OR: 33,44; IC95%= 4.41-253,37; p=0,000). 56,9% dos idosos apresentaram risco aumentado de insuficiência cardíaca e 67,2% tinham alto risco cardiovascular. Houve associação entre ambos os riscos (p<0,001). O risco de insuficiência cardíaca esteve associado significativamente à deficiência de vitamina D (OR:4,53; IC95%=1,94-10,59; p=0,000); sexo masculino (OR: 15,32; IC 95%=3,39-69,20; p=0,000); obesidade (OR: 4,17; IC95%=1,36-12,81; p= 0,012); arritmia cardíaca (OR 3,69; IC 95% = 1,23-11,11; p=0,020). O risco cardiovascular foi fortemente associado com deficiência de vitamina D (OR: 4,53; IC95% = 1,94-10,59; p=0,000); baixa escolaridade (OR: 1,91;IC 95%=0,81-4,48; p=0,134); depressão (OR:3,22;IC95%=1,14-9,09; p=0,027) e obesidade (OR: 3,03;IC95%=0,98-9,37;p=0,054). Houve alta prevalência de deficiência de vitamina D nos idosos e forte associação entre deficiência de vitamina D e aumento dos riscos cardiovascular e de insuficiência cardíaca nesta população. To assess vitamin D deficiency associated with cardiovascular risk and risk of heart failure in elderly patients in outpatient cardiology clinics. Cross-sectional study with analytical approach. Data were obtained from files of patients older than 60, in the Care Center for Aged People and in the Cardiology Ambulatory of the Clinic Hospital of the Federal University of Pernambuco, the period from August to November 2015. The dependent variables (Sheffield and risk of heart failure as appraised by the ABC questionnaire), while the independent variable is the vitamin D deficiency. Age, gender, level of education, ethnic group, hypertension, diabetes mellitus, hypothyroidism, renal failure, dementia, stroke, dyslipidemia, cardiac arrhythmia, depression, smoking, alcoholism, obesity, andropause were intervening variables. In the data analysis, to test the association between variables were used the chi-square test of Pearson and Fisher's exact test. In multivariate logistic analysis was admitted to p-point valor≤ 0.20 cut, provided by bivariate analysis. In the logistic regression model was used the stepwise method. To analyze the significance of the variables was made using the Wald test and the association between cardiovascular risk and heart failure was performed using Chi-square test. Of the 137 elderly women (75.9%), overweight (48.2%) or obese (30.6%); increasing the index waist / hip (88.3%) and lipids (94.2%). It was identified 91.2% hypertensive; 35.0% with definite or possible coronary artery disease and 27.7% with cardiac arrhythmia or left ventricular hypertrophy. 65% of the elderly were deficient in vitamin D, with higher risks: males (OR: 3.94; 95% CI = 1.41 to 11.04, p = 0.006), age ≤70 years (OR: 2.06; 95 % = from 1.01 to 4.20; p = 0.05); smokers (OR: 5.0; 95% CI = 2.02 to 12.34, p = 0.000); obese (OR: 8.19, 95% CI 2.71 to 24.78; p = 0.000); diabetes (OR: 3.39; 95% CI = 1.50 to 7.64; p = 0.003), with scores compatible with dementia (OR: 4.79; 95% CI = 1.56 to 14.66; p = 0.003); depression (OR: 2.679; 95% CI = 1.155 to 6.214; p = 0.02), cardiac arrhythmia (OR: 2.54; 95% CI = 1.05 to 6.11; p = 0.045), coronary heart disease ( OR: 15.34; 95% CI = 4.43 to 53.03, p = 0.000); left ventricular hypertrophy or reduced left ventricular ejection fraction (OR: 33.44; 95% CI = 4.41-253,37; p = 0.000). The sample revealed 56,9% of the aged with increased risk of heart failure and 67,2% with high cardiovascular risk. Association between both risks became clear (p < 0.001). The risk of heart failure was significantly associated with vitamin D deficiency (OR 12.19, 95% CI 4.23 - 35.16; p = 0.000); male (OR: 15.32; 95% CI = 3.39 - 69.20, p = 0.000); obese (OR: 4.17, 95% CI 1.36- 12.81; p = 0.012); cardiac arrhythmia (OR 3.69, 95% CI = 1.23 to 11.11, p = 0.020). Cardiovascular risk was strongly associated with vitamin D deficiency (OR: 4.53, 95% CI 1.94 - 10.59; p = 0.000); low educational level (OR: 1.91; 95% CI = 0.81- 4.48; p = 0.134); depression (OR: 3.22; 95% CI = 1.14 - 9.09; p = 0.027) and obesity (OR: 3.03; 95% CI = 0.98 - 9.37; p = 0.054). There was a high prevalence of vitamin D deficiency in the elderly and strong association between vitamin D deficiency and increased cardiovascular risk and heart failure in this population. 2016-10-06T19:45:18Z 2016-10-06T19:45:18Z 2016-05-31 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17956 por Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Gerontologia |
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Avaliar associação de deficiência de vitamina D com risco cardiovascular e risco de insuficiência cardíaca em idosos atendidos em ambulatório de cardiologia. Estudo de corte transversal com abordagem analítica. Foram coletados dados de prontuários de pacientes com idade a partir dos 60 anos, no Núcleo de Atenção ao Idoso e no ambulatório de cardiologia, do Hospital das Clínicas da UFPE do período de agosto a novembro de 2015. As variáveis dependentes (Sheffield e o risco de insuficiência cardíaca avaliado pelo questionário ABC), e a independente, a deficiência de vitamina D. A idade, sexo, escolaridade, etnia, hipertensão, diabetes mellitus, hipotireoidismo, insuficiência renal, demência, acidente vascular cerebral, dislipidemia, depressão, tabagismo, etilismo, obesidade, andropausa, arritmia cardíaca foram consideradas intervenientes. Na análise dos dados, para testar a associação entre as variáveis foram empregados o teste Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher. Na análise logística multivariada admitiu-se ponto de corte p-valor≤ 0,20, fornecido pela análise bivariada. No modelo de regressão logística foi utilizado o método stepwise. Para análise da significância das variáveis foi feita utilizando-se o teste Wald e para a associação entre o risco cardiovascular e o de insuficiência cardíaca foi utilizado o teste Qui-quadrado. Dentre os 137 idosos, mulheres (75,9%), sobrepeso (48,2%) ou obesidade (30,6%); aumento do índice cintura/quadril (88,3%) e dislipidemia (94,2%). Identificou-se 91,2% hipertensos; 35,0% com doença coronariana definida ou possível e 27,7% com arritmia cardíaca ou hipertrofia de ventrículo esquerdo. 65% dos idosos tinham deficiência de vitamina D, com maiores riscos: sexo masculino (OR: 3,94; IC 95%=1,41-11,04; p=0,006), faixa etária ≤70 anos (OR:2,06; IC 95% =1,01-4,20; p=0,04); tabagistas (OR: 5,0; IC95% =2,02-12,34; p=0,000); obesos (OR: 8,19; IC95%=2,71-24,78; p=0,000); diabéticos (OR: 3,39; IC 95%=1,50-7,64; p=0,002), com pontuação compatível com demência (OR: 4,79; IC 95% =1,56-14,66; p= 0,003); depressão (OR: 2,679; IC 95% =1,155-6,214; p=0,02), arritmia cardíaca (OR: 2,54; IC 95%=1,05-6,11; p=0,034), doença coronariana (OR:15,34; IC 95%=4,43-53,03; p=0,000); hipertrofia ventricular esquerda ou redução da fração de ejeção ventricular esquerda (OR: 33,44; IC95%= 4.41-253,37; p=0,000). 56,9% dos idosos apresentaram risco aumentado de insuficiência cardíaca e 67,2% tinham alto risco cardiovascular. Houve associação entre ambos os riscos (p<0,001). O risco de insuficiência cardíaca esteve associado
significativamente à deficiência de vitamina D (OR:4,53; IC95%=1,94-10,59; p=0,000); sexo masculino (OR: 15,32; IC 95%=3,39-69,20; p=0,000); obesidade (OR: 4,17; IC95%=1,36-12,81; p= 0,012); arritmia cardíaca (OR 3,69; IC 95% = 1,23-11,11; p=0,020). O risco cardiovascular foi fortemente associado com deficiência de vitamina D (OR: 4,53; IC95% = 1,94-10,59; p=0,000); baixa escolaridade (OR: 1,91;IC 95%=0,81-4,48; p=0,134); depressão (OR:3,22;IC95%=1,14-9,09; p=0,027) e obesidade (OR: 3,03;IC95%=0,98-9,37;p=0,054). Houve alta prevalência de deficiência de vitamina D nos idosos e forte associação entre deficiência de vitamina D e aumento dos riscos cardiovascular e de insuficiência cardíaca nesta população. |
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