Avaliação da produção de corantes naturais em bactérias isoladas do semiárido brasileiro
Os carotenoides pertencem a um grupo de corantes naturais amplamente distribuídos na natureza e desempenham importantes funções biológicas em seres humanos. A produção microbiana destes corantes tem despertado a atenção da indústria devido a utilização de processos fermentativos, que podem ser contr...
Main Author: | SCHMIDT, Karina da Cunha |
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Other Authors: | SILVA, Márcia Vanusa da |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2018
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28240 |
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Summary: |
Os carotenoides pertencem a um grupo de corantes naturais amplamente distribuídos na natureza e desempenham importantes funções biológicas em seres humanos. A produção microbiana destes corantes tem despertado a atenção da indústria devido a utilização de processos fermentativos, que podem ser controlados em ambientes fechados independente de condições climáticas. Micrococcus luteus é uma actinobactéria que produz um carotenoide amarelo denominado sarcinaxantina que possui maior quantidade de carbonos, duplas ligações conjugadas e grupos hidroxilas, o que contribui para sua maior capacidade antioxidante. Sendo assim, este estudo teve como objetivos: realizar a triagem de bactérias produtoras de corantes naturais isoladas do Semiárido cedidas pelo Grupo de Diversidade e Biotecnologia de Microrganismos (GDBM) do Laboratório de Biologia Molecular da UEPB – Campus V; obter o extrato bruto de Micrococcus luteus e caracterizar os carotenoides por técnica cromatográfica; avaliar a atividade antioxidante e a eficácia fotoprotetora do extrato bruto in vitro de Micrococcus luteus. Para atingir os objetivos, os isolados bacterianos pigmentados do Semiárido foram identificados por 16S rDNA e dois isolados de Micrococcus luteus (FT5.10 e FT9.12) foram selecionados para extração em metanol e posterior caracterização dos carotenoides por método cromatográfico e análise das suas atividades biológicas. Os dois isolados foram submetidos a provas bioquímicas sendo caracterizados como Gram-positivos, cocóides e catalase positivos. Eles foram submetidos a fermentação submersa a 30°C, a 180 rpm por 72h e apresentaram o máximo de produção de pigmento durante a fase estacionária. Para a determinação da atividade antioxidante, os extratos metanólicos brutos de M.luteus foram submetidos aos métodos DPPH e ABTS: o método DPPH exibiu 60,16(±1,14) % e 76,06(±2,2) % de capacidade de sequestro de radicais livres para os extratos metanólicos dos isolados FT5.10 e FT9.12 na concentração 1000 μg∕mL, respectivamente. O método ABTS exibiu o valor de 40,22(±2,272) % e 63,82(±4,233) % de capacidade de sequestro de radicais livres para os extratos metanólicos dos isolados FT5.10 e FT9.12, respectivamente, na concentração de 1000μg/mL. O valor de Fator de Proteção Solar (FPS) foi de 4,26(±0,83) e 3,59(±0,64) para os extratos metanólicos dos isolados FT5.10 e FT9.12, respectivamente. Os resultados sugerem que os extratos obtidos de M. luteus são uma fonte promissora de corantes naturais, exibem potencial para atuarem como antioxidantes e que possuem potencial para atuar como compostos bioativos em formulações fotoprotetoras. |
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