Efeitos da cardiomegalia associada à fraqueza muscular inspiratória sobre a mobilidade diafragmática, capacidade funcional e distribuição tricompartimental dos volumes da caixa torácica em pacientes com insuficiência cardíaca
Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da cardiomegalia associada à fraqueza muscular inspiratória sobre a mobilidade e espessura diafragmática, a distribuição tricompartimental dos volumes da caixa torácica e a capacidade funcional de pacientes com IC (insuficiência cardíaca), através de três e...
Main Author: | NASCIMENTO JUNIOR, Jasiel Frutuoso do |
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Other Authors: | BRANDÃO, Daniella Cunha |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29360 |
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Summary: |
Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da cardiomegalia associada à fraqueza muscular inspiratória sobre a mobilidade e espessura diafragmática, a distribuição tricompartimental dos volumes da caixa torácica e a capacidade funcional de pacientes com IC (insuficiência cardíaca), através de três estudos originais: artigo 1: “Eficácia do treinamento físico resistido na melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca: uma revisão sistemática”; artigo 2: “Quanto à fraqueza dos músculos inspiratórios influencia na capacidade funcional e na mobilidade diafragmática em pacientes com insuficiência cardíaca associada à cardiomegalia? ” e artigo 3: “Efeito da cardiomegalia associada à fraqueza muscular inspiratória sobre a espessura diafragmática e distribuição tricompartimental dos volumes da caixa torácica em pacientes com insuficiência cardíaca, antes e após o teste de esforço máximo”. Sendo o primeiro uma revisão sistemática e os dois últimos estudos transversais. Para testar a hipótese, 14 voluntários com IC e cardiomegalia formaram dois grupos: um grupo com fraqueza muscular inspiratória (pressão inspiratória máxima < 70% do predito para idade) e um grupo sem fraqueza. Avaliações clínica, antropométrica e hemodinâmica foram realizadas previamente, assim como a prova de função pulmonar e a avaliação da força muscular respiratória. Em seguida, os indivíduos foram avaliados através do teste ergoespirométrico de esforço máximo. Antes e após o mesmo, a ultrassonografia diafragmática e a pletismografia opotletrônica foram empregadas. Como conclusão, pacientes com IC, na presença da cardiomegalia e da fraqueza muscular inspiratória, apresentam padrão ventilatório adaptativo em repouso, com menor mobilidade e espessura diafragmáticas, o que leva a uma maior atividade da musculatura abdominal. Esse esforço abdominal visa melhorar a eficiência contráctil do diafragma, elevando sua posição e aumentando sua zona de aposição, o que leva a redução dos volumes de reserva expiratórios e inspiratórios, pela restrição à ventilação. Após o exercício máximo, pacientes com IC ainda tendem a manter a atividade contráctil diafragmática a fim de atingir as demandas ventilatórias do esforço, contudo, apresentam menor capacidade funcional e eficiência ventilatória, o que se correlaciona com a movimentação da hemicúpula diafragmática direita. |
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