Os fantasmas do Vietnã na guerra ao terror: a política externa de Barack Obama e a tese das duas presidências
Como a relação entre Presidente e Congresso impactou a política externa do Governo de Barack Obama? A ameaça terrorista influenciou a cooperação entre os partidos? Seria o tipo de política a variável explicativa do bipartidarismo? A partir dessas questões, o objetivo principal da pesquisa foi analis...
Main Author: | GALDINO NETO, José Francelino |
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Other Authors: | OLIVEIRA, Marcos Aurélio Guedes de |
Format: | masterThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2019
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Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30001 |
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ir-123456789-300012019-04-03T05:05:51Z Os fantasmas do Vietnã na guerra ao terror: a política externa de Barack Obama e a tese das duas presidências GALDINO NETO, José Francelino OLIVEIRA, Marcos Aurélio Guedes de http://lattes.cnpq.br/4998393256181987 http://lattes.cnpq.br/5438547075969282 Ciência política Relações internacionais Estados Unidos – Política e governo Terrorismo – Estados Unidos Estados Unidos – Defesa Presidente Congresso Como a relação entre Presidente e Congresso impactou a política externa do Governo de Barack Obama? A ameaça terrorista influenciou a cooperação entre os partidos? Seria o tipo de política a variável explicativa do bipartidarismo? A partir dessas questões, o objetivo principal da pesquisa foi analisar a política externa do Governo Barack Obama (2009-2016) tendo como foco a relação entre Presidente e Congresso. Utilizamos dois eventos para analisar o período: a Guerra do Afeganistão (2001-2014) e a Invasão do Iraque (2003-2011). A base teórica foi fornecida pela Tese das Duas Presidências de Aaron Wildavsky (1966). O argumento central é que os Estados Unidos possuem um Presidente, mas ao mesmo tempo duas presidências distintas. Uma ligada à política externa, na qual o Presidente teria maior facilidade de fazer prevalecer suas preferências. A outra ligada à política interna, na qual o Congresso teria mais impacto no processo de tomada de decisão. Realizamos uma ampla revisão de literatura sobre o tema e coletamos todas as votações realizadas no Senado norte-americano durante o Governo Obama (2009-2016), com o intuito de observar se existia uma maior cooperação entre os partidos na política externa em comparação à política interna. A partir da análise entendemos que o Presidente conseguiu materializar suas preferências na política externa durante seu governo, contando com o apoio do Senado através de altos índices de aprovação. Nesse sentido, o tipo de política conseguiria explicar o modo como os Senadores votam. CAPES How did the relationship between President and Congress impact Barack Obama's foreign policy? Did the terrorist threat influence cooperation between parties? Is the type of politics the explanatory variable of bipartisanship? Using these questions as a starting point, this study aimed to analyze the foreign policy of Barack Obama’s Government (2009-2016) focusing on the relationship between President and Congress. We used two events to analyze the period: the Afghanistan war (2001-2014) and the invasion of Iraq (2003-2011). The theoretical basis was provided by Aaron Wildavsky's Two Presidencies Thesis (1966). The central argument is that the United States has one President, but at the same time two distinct presidencies: one related to foreign policy, in which the President would have a greater ability to make his preferences prevail, and the other one related to domestic politics, in which Congress would have more impact on the decision-making process. We conducted a broad literature review on the subject and collected all the votes in the US Senate during the Obama administration (2009-2016) in order to see if there was more cooperation between the parties in foreign policy compared to domestic politics. From the analysis we understand that the President was able to materialize his preferences in foreign policy during his government and counted on the support of the Senate through high approval ratings. In this sense the type of politician could explain how the Senators vote. 2019-04-02T21:30:14Z 2019-04-02T21:30:14Z 2018-02-19 masterThesis https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30001 por openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica |
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Ciência política Relações internacionais Estados Unidos – Política e governo Terrorismo – Estados Unidos Estados Unidos – Defesa Presidente Congresso |
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Como a relação entre Presidente e Congresso impactou a política externa do Governo de Barack Obama? A ameaça terrorista influenciou a cooperação entre os partidos? Seria o tipo de política a variável explicativa do bipartidarismo? A partir dessas questões, o objetivo principal da pesquisa foi analisar a política externa do Governo Barack Obama (2009-2016) tendo como foco a relação entre Presidente e Congresso. Utilizamos dois eventos para analisar o período: a Guerra do Afeganistão (2001-2014) e a Invasão do Iraque (2003-2011). A base teórica foi fornecida pela Tese das Duas Presidências de Aaron Wildavsky (1966). O argumento central é que os Estados Unidos possuem um Presidente, mas ao mesmo tempo duas presidências distintas. Uma ligada à política externa, na qual o Presidente teria maior facilidade de fazer prevalecer suas preferências. A outra ligada à política interna, na qual o Congresso teria mais impacto no processo de tomada de decisão. Realizamos uma ampla revisão de literatura sobre o tema e coletamos todas as votações realizadas no Senado norte-americano durante o Governo Obama (2009-2016), com o intuito de observar se existia uma maior cooperação entre os partidos na política externa em comparação à política interna. A partir da análise entendemos que o Presidente conseguiu materializar suas preferências na política externa durante seu governo, contando com o apoio do Senado através de altos índices de aprovação. Nesse sentido, o tipo de política conseguiria explicar o modo como os Senadores votam. |
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