Atividade gastroprotetora da casca do caule de ximenia americana l. (ameixa de espinho) (olacaceae) em ratos

Ximenia americana L. (Olacaceae) popularmente conhecida como ameixa de espinho, têm suas cascas utilizadas na etnomedicina como cicatrizante e para o tratamento de distúrbios gástricos. Este estudo identificou os constituintes químicos do extrato aquoso da casca do caule de Ximenia americana (XaAE)...

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Main Author: ARAGÃO, Ticiana Parente
Other Authors: WANDERLEY, Almir Gonçalves
Format: doctoralThesis
Language: por
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2019
Subjects:
Online Access: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33692
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Summary: Ximenia americana L. (Olacaceae) popularmente conhecida como ameixa de espinho, têm suas cascas utilizadas na etnomedicina como cicatrizante e para o tratamento de distúrbios gástricos. Este estudo identificou os constituintes químicos do extrato aquoso da casca do caule de Ximenia americana (XaAE) e avaliou a atividade gastroprotetora em modelos in vivo de lesão gástrica aguda em roedores. Após liofilização, o extrato foi submetido à análise por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e seus constituintes majoritários identificados. O efeito gastroprotetor foi avaliado em lesões gástricas agudas induzidas por etanol absoluto, etanol acidificado e indometacina. A atividade antissecretória, a produção de muco e a participação dos compostos sulfidrílicos (-SH) e do óxido nítrico (NO) também foram avaliados. A análise cromatográfica identificou como compostos majoritários, procianidinas B e C e catequina/epicatequina. A administração oral do XaAE (100, 200 e 400 mg/kg) inibiu as lesões induzidas por etanol absoluto (76,1%, 77,5% e 100%, respectivamente), etanol acidificado (44,9%, 80,6% e 94,9%, respectivamente) e indometacina (56,4%, 52,7% e 64,9%, respectivamente). O XaAE (100 mg/kg) reduziu o conteúdo gástrico e a acidez (51,4% e 67,7%, respectivamente), mas não alterou a produção de muco gástrico. A redução dos compostos -SH e NO promovidos por N-etilmaleimida (NEM, 10 mg/kg, i.p.) e Nω-nitro-L-arginina-metil-éster (L-NAME, 70 mg/kg, i.p.), respectivamente, reduziu o efeito gastroprotetor do XaAE. Os resultados indicam que a atividade gastroprotetora do extrato esteja mediada, em parte, por -SH, NO e atividade antissecretora. Esta ação foi, inicialmente, correlacionada aos seus principais constituintes, procianidinas B e C e catequina/epicatequina.