Estudo da maturação óssea em pacientes portadores de anemia falciforme por meio da telerradiografia lateral
O objetivo do presente estudo foi avaliar o processo de maturação de crianças e adolescentes portadores de anemia falciforme por meio da avaliação dimensional em telerradiografias de perfil das vértebras C3 e C4. Os autores analisaram 59 documentações ortodônticas (radiografias cefalométricas latera...
Main Author: | SOARES, Caio Belém Rodrigues Barros |
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Other Authors: | PONTUAL, Maria Luiza dos Anjos |
Format: | doctoralThesis |
Language: | por |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2020
|
Subjects: | |
Online Access: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38058 |
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ir-123456789-380582020-09-24T05:15:08Z Estudo da maturação óssea em pacientes portadores de anemia falciforme por meio da telerradiografia lateral SOARES, Caio Belém Rodrigues Barros PONTUAL, Maria Luiza dos Anjos RAMOS-PEREZ, Flávia Maria de Moraes http://lattes.cnpq.br/9429444888637615 http://lattes.cnpq.br/7334588229394825 http://lattes.cnpq.br/1740889069353634 Anemia falciforme Crescimento Desenvolvimento ósseo Radiografia O objetivo do presente estudo foi avaliar o processo de maturação de crianças e adolescentes portadores de anemia falciforme por meio da avaliação dimensional em telerradiografias de perfil das vértebras C3 e C4. Os autores analisaram 59 documentações ortodônticas (radiografias cefalométricas laterais e da região da mão e punho) de indivíduos não tratados com diagnóstico confirmado de anemia falciforme (31 meninos e 28 meninas; faixa etária de 7 a 18 anos) de um serviço público de referência em tratamento de doenças sanguíneas. Como padrãoouro, a idade óssea foi determinada nas radiografias de mão e punho, de acordo com o método de Greulich e Pyle. O método quantitativo de Caldas et al. (2010) foi utilizado para avaliar a idade óssea usando a C3 e C4, como exibido em radiografias telerradiografias de perfil. A comparação da distribuição das idades ósseas avaliadas nos dois métodos foi realizada pelo teste de Wilcoxon. A sensibilidade e especificidade (antes e depois do pico da velocidade de crescimento) da idade óssea cervical e a idade cronológica foram calculadas considerando a idade óssea do punho de mão como o padrão ouro. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar as idades ósseas obtidas para pacientes portadores de anemia falciforme com aqueles de uma população controle (90 pacientes do sexo masculino e 97 do feminino). Toda análise estatística inferencial foi realizada considerando o nível de significância de 5%. A concordância intraexaminador variou de quase perfeita a perfeita no que diz respeito à determinação da idade óssea por meio da radiografia da região da mão e punho usando o método de Greulich e Pyle e foi substancial para a avaliação quantitativa de C3 e C4 de acordo com Caldas et al. (2010). Não foram encontradas diferenças significativas entre a idade óssea cervical e carpal nos pacientes do sexo masculino (p = 0,422) e feminino (p = 0,856). Tanto a idade cronológica quanto a idade óssea cervical mostraram alta sensibilidade. No entanto, melhores resultados de especificidade foram verificados para a idade cronológica. Somente nas idades de 8 e 11 anos em pacientes do sexo feminino foi observado um atraso na maturação óssea de indivíduos dos pacientes portadores de anemia falciforme em relação à população controle. A fórmula desenvolvida por Caldas et al. (2010) é aplicável em uma população de indivíduos com anemia falciforme. Em comparação com a idade óssea cervical, a idade cronológica mostrou maior precisão na alocação de pacientes da população estudada, especialmente aqueles do sexo masculino, antes ou após o pico da velocidade de crescimento do crescimento. A maturação óssea tardia foi observada em pacientes do sexo feminino com anemia falciforme com 8 e 11 anos de idade. Essas diferenças foram mais pronunciadas nas pacientes mais jovens. CAPES The aim of this study was to objectively examine whether the formula developed by Caldas et al. (2010) is adequate for the study of cervical skeletal maturation of children with sickle cell anemia and to compare the results with a control population. The authors analyzed 69 sets of digital radiographs (lateral cephalometric radiographs and hand-wrist) of untreated subjects with a confirmed diagnosis of sickle cell anemia (31 boys and 28 girls; age range, 7-18 years) from a Brazilian reference service in blood diseases care. As the gold standard, skeletal age was determined on the hand-wrist radiographs according to the method of Greulich and Pyle. The quantitative method of Caldas et al. (2010) was used to assess skeletal maturation using the third and fourth cervical vertebrae (C3 and C4, respectively) as displayed on lateral cephalometric radiographs. Comparison of the distribution of skeletal ages assessed in both methods was carried out using the Wilcoxon test. Sensitivity and specificity (before and after peak height velocity) of cervical bone age and chronological age were calculated taking hand-wrist bone age as the gold standard. Mann-Whitney test was used to compare the bone ages obtained for patients with Sickle Cell Anemia and those from a control population. All conclusions were taken considering the level of significance of 5%. Intraexaminer agreement ranged from Almost perfect to Perfect regarding the hand-wrist radiograph assessment using the method of Greulich and Pyle and was substantial for the quantitative assessment of the C3 and C4 according to Caldas et al. (2010). No significant differences were found between cervical and hand-wrist bone age on both males (p = 0.422) and females (p = 0.856). Both chronological and cervical bone age showed high sensitivity. However, better specificity results were verified for chronological age. Only at the ages of 8 and 11 years of the skeletal maturation of female subjects with sickle cell anemia were significantly low when compared to a control population. The formula developed by Caldas et al. (2010) is applicable in a population of subjects with sickle cell anemia. Compared to cervical bone age, chronological age demonstrated greater precision in allocating patients from the studied population, especially males, before and after peak height velocity of the growth spurt. Delayed bone maturation was observed in female patients with sickle cell anemia at the ages of 8 and 11 years. These differences were more pronounced in younger patients. 2020-09-23T18:00:40Z 2020-09-23T18:00:40Z 2019-08-28 doctoralThesis SOARES, Caio Belém Rodrigues Barros. Estudo da maturação óssea em pacientes portadores de anemia falciforme por meio da telerradiografia lateral. 2019. Tese (Doutorado em Odontologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38058 por openAccess Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal de Pernambuco UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Odontologia |
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O objetivo do presente estudo foi avaliar o processo de maturação de crianças e adolescentes portadores de anemia falciforme por meio da avaliação dimensional em telerradiografias de perfil das vértebras C3 e C4. Os autores analisaram 59 documentações ortodônticas (radiografias cefalométricas laterais e da região da mão e punho) de indivíduos não tratados com diagnóstico confirmado de anemia falciforme (31 meninos e 28 meninas; faixa etária de 7 a 18 anos) de um serviço público de referência em tratamento de doenças sanguíneas. Como padrãoouro, a idade óssea foi determinada nas radiografias de mão e punho, de acordo com o método de Greulich e Pyle. O método quantitativo de Caldas et al. (2010) foi utilizado para avaliar a idade óssea usando a C3 e C4, como exibido em radiografias telerradiografias de perfil. A comparação da distribuição das idades ósseas avaliadas nos dois métodos foi realizada pelo teste de Wilcoxon. A sensibilidade e especificidade (antes e depois do pico da velocidade de crescimento) da idade óssea cervical e a idade cronológica foram calculadas considerando a idade óssea do punho de mão como o padrão ouro. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar as idades ósseas obtidas para pacientes portadores de anemia falciforme com aqueles de uma população controle (90 pacientes do sexo masculino e 97 do feminino). Toda análise estatística inferencial foi realizada considerando o nível de significância de 5%. A concordância intraexaminador variou de quase perfeita a perfeita no que diz respeito à determinação da idade óssea por meio da radiografia da região da mão e punho usando o método de Greulich e Pyle e foi substancial para a avaliação quantitativa de C3 e C4 de acordo com Caldas et al. (2010). Não foram encontradas diferenças significativas entre a idade óssea cervical e carpal nos pacientes do sexo masculino (p = 0,422) e feminino (p = 0,856). Tanto a idade cronológica quanto a idade óssea cervical mostraram alta sensibilidade. No entanto, melhores resultados de especificidade foram verificados para a idade cronológica. Somente nas idades de 8 e 11 anos em pacientes do sexo feminino foi observado um atraso na maturação óssea de indivíduos dos pacientes portadores de anemia falciforme em relação à população controle. A fórmula desenvolvida por Caldas et al. (2010) é aplicável em uma população de indivíduos com anemia falciforme. Em comparação com a idade óssea cervical, a idade cronológica mostrou maior precisão na alocação de pacientes da população estudada, especialmente aqueles do sexo masculino, antes ou após o pico da velocidade de crescimento do crescimento. A maturação óssea tardia foi observada em pacientes do sexo feminino com anemia falciforme com 8 e 11 anos de idade. Essas diferenças foram mais pronunciadas nas pacientes mais jovens. |
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